sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pensamentos de mãe

Sabe quando você muda sem se dar conta ? E quando você mal se reconhece em alguma situações ? Sempre disseram que a maternidade trazia mudanças drásticas e eu sempre fiquei esperando por elas. Não senti uma mudança enorme ao ficar grávida. Nem fiquei mais emotiva, pelo contrário, ficava era muito irritada. Não senti uma coisa de louco quando o B. nasceu. Fui sentindo mudanças aos poucos e agora olho pra trás e acho que fechei o primeiro ciclo dessas mudanças. Muito aprendizado, não só com os bebês, mas com o mundo em geral. Muita valorização de coisa errada que ficou pra trás. Muitos medos. Medo de decidir coisas já era um drama, agora então.....

A maternidade me trouxe uma coisa que não faz muito sentido, mas que conversando com outras ães, vi que é bem comum. Ela traz a solidão. Solidão mesmo, daquelas bem silenciosas, sabe ? É você quem vive aquilo intensamente e mesmo que tente, não dá pra dividir com ninguém. É você quem sabe. É você que decide, é você que escolhe, é você que planeja, é você que sente, é você que se culpa. É estranho demais isso. Você participa de grupos, conversa, conversa, conversa, lê, liga por pediatra pra ter a opinião dele, mas na hora H, tá lá, sozinha. Bem estranho.

O amor avassalador é outra coisa assustadora. Nunca fui de grandes paixões, nem de demonstrações imensas de carinho. Meu modo de amar sempre foi mais contido. Mas com um neném em casa, não adianta, a gente fica boba. Comigo não foi uma coisa que surgiu no dia que descobri a gravidez. Foi uma coisa conquistada. A gente foi se conhecendo e o amor crescendo. Até hoje me pego em pé, ao lado do berço, com os olhos cheios d´água, vendo meu filhote dormir.

A maior mudança, sem dúvida, foi saber deixar entrar os novos sentimentos e tentar encaixar tudo isso lá dentro. Tem espaço, mas como em tudo na vida, precisa ser organizado. Jogar fora o que tá sem uso, cuidar bem do que já tá mais gasto e achar espaço pro que é novo. Esse foi - e é - o meu maior desafio pós Bernardo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A troca de babá

Depois de 1 ano e quase 2 meses, a minha super babá se vai. Já sabia que esse dia chegaria, mas não que eu sofreria tanto assim. Sabe aquela funcionária perfeita, que sabe tudo e te dá a maior segurança do mundo ? Pois é, eu tive a sorte de ter uma babá assim, que me ensinou tudo e que tem um carinho pelo meu filho que as vezes me dá até um ciuminho. Ela cuida não só do Bê, mas da minha casa e de mim também.......Mas ela vai embora e queimando a língua mais uma vez (sim, eu criticava mega pessoas refém de babás) eu estou arrasada. Boa sorte pra mim nas próximas semanas. Vai dar tudo certo, eu sei, mas eu ainda me apavoro com mudanças na minha rotina. Principalmente agora, que diz respeito ao meu filho. Sei que hoje em dia, a fase que ele está tudo é mais fácil, mas dá um aperto no coração......

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

1 ano

Bê fez 1 ano e a vida fica cada dia mais corrida. Andando, com curiosidade de conhecer o mundo, não sobra muito tempo pra ficar de bobeira na internet como há meses atrás..... As idas a pracinha são cada dia mais animadas. O mundo da terra, das flores, das folhas se abre pra ele. Cada dia mais curioso, cada dia mais esperto. Estamos na natação, onde a diversão preferida é beber a água da piscina. Em casa tem coisa melhor que tentar jogar todos os brinquedos miúdos pela tela da varanda ? E ver o movimento pela micro varanda, pode ser mais divertido ? Já entende a hora de comer e com a boquinha faz "pa-pa". Já entende que a bicicleta é para ele dar uma volta e pede pra entrar no carro novo e fechar o cinto. O pós banho é cada dia mais sofrido. Cortar unhas, limpar o ouvido, o nariz ? Pra quê isso ? É sempre um momento tenso, onde parace que a criança está sendo estapeada. Ah, esssa crianças......tão espertas, tão espontâneas, tão felizes. Fico pensando em que momento passamos a sorrir menos, a desenvolver o mal humor, a achar chato estar com nossos pais e avós. Em que momento a inocência se vai e a gente passa a ver a vida com olhos mais frios ? Sofro ao pensar que meu bebê vai crescer - e rápido - e penso que em 2012 tenho que voltar para a terapia correndo.

2012. Logo ali. O segundo ano da vida do meu pequeno. O segundo natal que vamos passar juntos. E, por mais piegas que seja, eu só posso agradecer pelo ano que passou. Ter tido a oportunidade de ficar bem juntinho do meu pequeno fez o ano ser o melhor de todos. Poder ver cada passinho (literalmente) me faz crer que sim, papai noel existe. E nos traz a coisa que a gente mais queria na vida, assim, quando a gente menos espera.

Feliz natal !

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pensamento pós-maternidade

"Filho é um ser que nos foi emprestado para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo". Saramago

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Amamentação - o fim

Acho que hoje Bê e eu encerramos uma etapa: a da amamentação. Desde que o pequeno foi dormir na casa da avó rejeita meu peito pelas manhãs. Foram duas vezes e como acho que já está na hora, amanhã não insisto mais. Fiz meu papel com louvor, mas confesso que fiquei meio tristinha quando Bernardo não quis mais...... Foi muito mais fácil do que eu imaginava, não tive bico rachado, não doeu e foi uma experiência maravilhosa, principalmente quando dar de mamar não era mais aquela obrigação de 3 em 3 horas. A medida que o Bê crescia o processo ficava mais gostoso. Mas, a criança cresce, dorme fora e acha essa coisa de mamar no peito muito de nenénzinho.....

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

11 meses


Quase 1 ano e começo a sofrer a chamada culpa que vem acoplada à maternidade.....tendo optado por ficar em casa com ele, aturo as piores coisas de um filho: a babá, a empregada, a rotina de casa e tudo que isso implica. Me questiono se não deveria ir de vez em quando ao cinema no meio da tarde, mas ao mesmo tempo penso que é bem melhor ficar brincando com ele. Sofro com a falta de programas infantis, e me culpo por todo dia levar meu filho aos mesmos lugares. Quero dormir, mas deixar de ir na pracinha para isso ? Me irrito quando algo sai do meu controle e nas noites em que a criança não quer dormir, tenho medo da falta de paciência que me domina. Vou dormir exausta e sempre pensando que amanhã serei melhor. O amanhã chega e repito tudo da mesma forma. Dou muito beijo para as vezes compensar minhas imperfeições. Me questiono se realmente terei mais um filho. Sinto falta de contato com amigas, em bater papos diferentes, de ler, ver filmes e não ter hora pra acordar. Sinto vontade de viajar. Mas olho essa carinha fofa me olhando e só sinto vontade mesmo é de ficar parada na beira do berço vendo cada movimento que ele faz acordando. Tenho vontade de congelar o tempo e não deixar esse pequenininho se desgarrar de mim. Vou sofrer com isso. Já sofro. Fato é: preciso voltar pra terapia, tenho muitas novas questões sobre essa coisa complexa e MARAVILHOSA que é ser mãe !!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Muitos meses depois....

.....e enfim me olho no espelho e já começo a me reconhecer no espelho. A barriga nunca mais será a mesma, a cicatriz esplodindo de quelóides também não, mas parece que os quilos extras acharam lugar e as roupas já cabem sem mega sufoco. O cabelo ainda não voltou ao normal, mas a pele já está sendo tratada e a alergia começa a responder positivamente depois de muitos meses. O pé desinchou e os sapatos voltam a ser usados. O peito está mais murcho, mas ao menos os dois do mesmo tamanho. Ufa, achei que isso não ía ser possível. Os sutiãs de amamentação, as calcinhas grandes, as conchas, os saquinhos de guardar leite e a bomba de leite foram pro alto do armário à espera do próximo. Sempre ouvi aquelas pessoas falarem que em 2, 3 meses já estavam com tudo em cima. Não me iludi que comigo seria assim, por ser muito magrinha, achei que ía ser mais fácil. Foi um período onde a vaidade teve que ser deixada de lado, onde o espelho era evitado, mas tudo está melhorando. Só falta agora a coragem de deixar os maiôs de lado e enfrentar os biquinis......

sábado, 27 de agosto de 2011

Ser mãe é.......

Morrer de emoção quando o seu filho te dá um beijo involuntariamente (por beijo entenda-se colar a boquinha sua bochecha e te babar inteira).
Ficar com os olhos cheios d`água quando vê seu bebê treinar os primeiros passinhos de mãos dadas com você.
Ter a voz trêmula quando você ensina para o pequeno como se faz carinho na cabeça do papai e ele faz direitinho.
ai, ai, ai....e só tá começando !

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

9 meses e as gracinhas do Bê


É notório o desenvolvimento acelerado do bb nessa fase. Até outro dia, o máximo era ficar sentado brincando. Pois agora isso não basta. Tem que ficar em pé, derrubar TUDO no chão, se virar, tentar pegar, cair, se arrastar pelo chão, beijar o vidro, brincar com a areia, gritar, ficar o dia todo falando "papapapa" ou sílabas semelhantes, arrancar o colar de quem quer que seja, ouvir música (de preferência " a galinha pintadinha"), bater palma, dar tchau (ele ainda confude, acha que dar tchau é bater palma), ficar em pé sozinho no berço, jogar água pra fora da banheira, pegar a comida com a mão e rir, rir MUITO.
Cada dia uma nova descoberta, um novo sabor, uma nova atividade. Mil possibilidades se abrindo na frente dele e eu cada dia mais feiz em poder estar ao ladinho dele em cada coisa nova.
E, como o tempo voa, já começo a organizar a grande comemoração de 1 ano !!!! : )

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O primeiro tombo

Sempre tive pânico de deixar o pequeno cair no chão. Sempre sonhei que ele caía do trocador, da banheira e sempre me perguntei porque tudo é tão alto quando se trata de um neném. Ok, sei que tem o lance da nossa coluna, que não aguentaria ficar abaixada, mas não há um meio termo ?

Pois sábado passado, B tomou o primeiro tombão e lógico que comigo. Acordamos e como todo dia, fomos brincar na sala. Como todo dia, coloquei ele sentado no cantinho do sofá que faz um U e fui abrir a cortina para ele ver o dia. Não sei o que houve, acho que não o coloquei encostado na almofada, calculei mal e ele ficou mais pra frente e em meio segundo ele se jogou pra frente, a cabecinha pesou, as pernas voaram e ele literalmente deu uma cambalhota e caiu de costas.

Eu vi que ele ía cair, e não consegui chegar a tempo. Foram os piores minutos da minha vida desde que o B nasceu. Pode parecer exagero, mas não é.

Peguei o Bernardo, que tava assustado, mas não tava chorando e comecei a gritar pelo Christian, que tava dormindo e tomou o maior susto do mundo. Com meus gritos, o pequeno se assustou e começou a chorar. Chorava ele, chorava eu. Ele foi para o colo do pai, que não sabia a quem acudia e poucos minutos depois já estava bem, rindo e brincando. Eu ? Fui dar a primeira palavra as 4 da tarde, de tão culpada e péssima que eu estava. Você se dá conta de que não é aquela mini pessoa que depende de você e sim você que depende agora 100% daquela coisa fofa.

Sei que acontece com mais frequência do que se imagina, mas é péssimo e a maior culpa do mundo......

terça-feira, 26 de julho de 2011

8 meses

Semana passada meu pequeno fez 8 meses. E mais uma vez eu exclamo: como o tempo voa !!!!!
Cada dia eu me apaixono mais por essa pessoinha que a cada sorriso me derrete toda. Bernardo a cada dia descobre uma nova brincadeira, uma nova experiência, é descer do sofá e cair em pé no chão, é um novo brinquedo, uma nova careta, um novo sabor (adorou comer torradinhas no restaurante), uma nova adaptação..... é impressionante como a gente muda o foco na nossa vida, como as coisas passam a ser menos importantes e como o valor de tempo muda totalmente. Não morro mais por acordar todo dia as 6 da manhã. A dor nas costas é uma dor "gostosa" no fim do dia. A bagunça da sala o tempo todo é delícia até quando ele está dormindo. Tudo tem outra dimensão e apesar de ser a coisa mais clichê do mundo é isso aí: ser mãe é a melhor coisa do mundo.

sábado, 18 de junho de 2011

7 meses

Hoje meu pequeno fez 7 meses e é angustiante pensar que ele já mais perto de 1 ano do que do nascimento. Meu bebê está crescendo, interagindo cada dia mais, mostrando sua personalidade e me fazendo ficar cada dia mais apaixonada por ele. Cada sorriso e gritinho ao me ver me faz querer estar cada dia mais perto dele. Suas carinhas e descobertas são deliciosas de se ver. É a sensação do copo gelado, a boquinha no vidro, as tentativas de imitar nossos sons, a vontade de pegar em tudo, a bagunça que faz na hora de trocar a fralda....cada dia melhor que o outro.
E, enquanto os dias ficam cada dia melhores, as noites se tornaram cada dia piores. Depois de 2 semanas bem cansativas, resolvi junto ao Christian e ao pediatra adotar a técnica do "Nana, nenê", para ver se além de dormir sozinho, ele dorme a noite toda, já que está condicionado a acordar várias vezes e querer mamar para se ninar. A técnica é bem bacana, mas inclui deixar a criança alguns minutos chorando e ir ao quarto fazer um discursinho de tempos em tempos. Dito assim parece doido, mas não é, só é sofrido. O bebê chora grandes intervalos e isso é o desafio maior. Todos que conseguiram afirmaram que a vida mudou e muitos, nem tem coragem pra começar. Pois, começamos e no primeiro dia Bernardo chorou meia hora pra dormir. Eu chorei 2. É a coisa mais cruel do mundo ver seu bebê ali, no bercinho, desesperado, suando de tanto chorar, vermelho, com os bracinhos pra cima querendo ser resgatado. Você sente ali a fragilidade dele e como aquele micro ser depende tanto de você. É cruel, sofrido, mas estamos embarcando no terceiro dia, alternando noites de inferno e outra dos sonhos. Começo a sentir como é difícil educar uma criança.....

sábado, 4 de junho de 2011

As noites mal dormidas

Desde que engravidei sempre imaginei como seria esse lance de dar de mamar de 3 em 3 horas. Sempre fui uma pessoa com uma necessidade enoooorme de dormir muito, tipo 10 horas por dia. Pois Bernardo nasceu e lá estava eu, de 3 em 3 horas botando o despertador para amamentar o pequeno. Era bem cansativo, mas depois de 1 mês ganhando peso, o bebê foi autorizado a passar mais tempo sem mamar a noite. Assim, a partir de então só precisaria amamentar quando ele chamasse. Os intervalos noturnos passaram a ser de 4/5 horas e quando passava um pouco disso era quase como ter dormido até meio-dia. Alguns meses depois, Bernardo passou a acordar apenas 1 vez a noite, lá pelas 2/3 horas. Que sucesso !!! Mas, continuava me perguntando a partir de quando poderia ter esperança dele dormir uma noite toda, mas desanimava quando lembrava que dormir 6 horas seguidas já era considerado pelos pediatras dormir a noite toda ....
Pois de ontem pra hoje, uma surpresa: botei o pequeno na cama as 19.30 (sim, ele dorme mega cedo), peguei ele pra mamar perto de 23.00, mamou dormindo e voltou pro bercinho e as 7.00 da manhã meu pequeno despertou !!! A noite toda, inacreditável !!! Pena que a mãe de primeira viagem ficou tão preocupada que de hora em hora ía ver se ele tava bem e nem aproveitei tantas horas de sono seguidas.....

quinta-feira, 19 de maio de 2011

6 meses



Meu bebê fez 6 meses, muita coisa aconteceu e pouco tempo sobrou para escrever aqui. Cada dia mais ativo, já não dá para deixar aquele pequenininho dormindo e ir tocar a vida. Agora ele quer atenção o tempo todo. Quer ficar em pé, brincar, ver coisas novas, descobrindo o mundo cada dia mais.....


No dia dos 6 meses tivemos a surpresa de sentir o primeiro dentinho. Além disso, foi o dia do início das atividades do PANOS PRA MANGAS, um encontro de bebês mais ou menos da mesma idade, onde rola uma musiquinha, brincadeiras bem lúdicas, uma delícia.


E, depois da nova atividade o primeiro passo da "independência" : a primeira frutinha. Provou banana e depois de muitas caretas, até que comeu direitinho. Vai ser bom de garfo, tenho certeza. É, bebê crescendo e mãe já sentindo falta do bebezinho. Foram os 6 meses mais incríveis da vida, cada sorriso, cada carinha e até mesmo cada chorinho me fazem a pessoa mais feliz do mundo todo dia. Clichê, né ? Mas quem é mãe sabe que esse lance de maternidade é mesmo clichê, cafona e DIVINO......

terça-feira, 19 de abril de 2011

A pracinha

Sempre achei bem engraçado esse hábito de neném ir na pracinha todo dia e ficar bombando por lá. Acompanhava uma amiga e suas idas a pracinha perto da casa dela. Achei muito engraçado quando ela começou a fazer amizades com as mães da pracinha e anos depois ainda se encontram, jantam, enfim, viraram boas amigas.

Pois em frente a minha casa, temos uma ótima pracinha. Arborizada, segura, bem cuidada (dentro do possível, é claro) e super cheia de crianças.

Quando Bernardo fez 2 meses, começamos a frequentá-la. Eu fui nas primeiras vezes, mas confesso que achei meio estranho. Tinha muita babá e eu me sentia meio peixe fora d'água. O que Bernardo fazia lá (ficar deitado vendo tudo) podia fazer em qualquer lugar, mas insistia minha babá em ir pra pracinha e eu deixava.

No começo tinha quase nenhum bebê. Um bando de criança de 1 ano e pouco e o Bebê lá, perdido no meio delas.

Meses depois, Bernardo já tem um grupinho de amigos (!!!!). Cada bebê mais fofo que o outro, filhos de conhecidos, amigos de amigos, enfim, um grande social (como em qualquer lugar desse micro Rio de Janeiro). As babás já são íntimas, as mães se conhecendo e sempre aquele papo: " você ainda amamenta ?", "quantas horas ele dorme a noite?", "vai voltar a trabalhar ?"......

Hoje fomos no primeiro evento social: a festinha de páscoa dos amigos da pracinha. Tudo simples, mas super caprichado. Decoração, brinde, tapetes no chão, crianças trocando babas nos brinquedos, mãe tocando violão, babás e mães se entupindo de brigadeiro, todo mundo tirando fotos, trocando experiência, emails e sorrisos. É o início da vida social dos nossos pequenos e estar coladinha neles acompanhando cada nova descoberta não tem preço no mundo !!!!